quinta-feira, 23 de abril de 2009

Plenário discute projeto de lei que descriminaliza maus tratos a animais domésticos

Em regime de prioridade, o Plenário da Câmara dos Deputados Federais discutirá Projeto de Lei que tipifica os crimes ambientais e descriminaliza maus tratos e trabalho excessivo a que animais domésticos (ou domesticados) são submetidos.

O projeto em discussão – cujo relator é o deputado Régis de Oliveira (PSC-SP) – tem como base a proposta, do deputado Sarney Filho (PV-MA), que inclui na Lei dos Crimes Ambientais (n° 9605/98) dispositivos vetados pelo ex-presidente Fernando Henrique Cardoso. Entre eles, a tipificação do crime de exportar espécie vegetal nativa sem autorização: a biopirataria vegetal.

O problema é que a proposta – já aprovada pela Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania da Câmara – inclui o PL 4548/98 elaborado pelo, na época deputado federal, José Thomaz, o Nonô (PFL-AL). De acordo com o PL 4548/98, deixará de ser crime a submissão de animais domésticos a tratamento cruel ou a trabalho excessivo. O crime só ficará caracterizado se o animal for silvestre, nativo ou exótico.

Apesar de compactuar com a violência contra os animais domésticos, o PL tem grandes chances de ser aprovado. Segundo o relator, as chances são grandes porque ele resgata aspectos importantes que foram excluídos da Lei dos Crimes Ambientais. Além de incluir o princípio da responsabilidade objetiva por qualquer ato que cause dano ao meio ambiente.

Mas, como ficarão animais, como cachorros, gatos, cavalos, jumentos e bois, que convivem cotidianamente com os seres humanos?!

Guarde bem este nome e este rosto:
Ex-deputado
José Thomaz, o Nonô, PFL-AL

Cultura popular?! Que nada! Maltratar animais é crime! Denuncie: 0800-619619



De acordo com o deputado Régis de Oliveira (PSC-SP) – relator do PL que reuniu os dois projetos de lei – a inclusão do PL 4548/98 que descriminaliza os maus tratos a animais domésticos (ou domesticados) e o trabalho excessivo a que esses animais são submetidos é em respeito à cultura popular.

Régis de Oliveira explica que o objetivo é evitar que decisões judiciais impeçam a realização de eventos regionais, como rodeios, cavalhadas e vaquejadas. Ele lembra também que esses eventos são importantes fontes de emprego e de renda para muitos municípios pequenos.

Ainda de acordo com o deputado paulista, a proposta está em sintonia com o parágrafo 1º do artigo 215 da Constituição, que determina ao Estado a garantia do pleno exercício dos direitos culturais e protege as manifestações das culturas populares, indígenas, afro-brasileiras e de outros grupos.

Se o Projeto de Lei for aprovado, a Farra do Boi deixará de ser crime. Usar o respeito às culturas para justificar a falta de respeito à vida é muito hipocrisia! Junte-se a nós e diga NÃO ao PL 4548/98.



Guarde bem este nome e este rosto: Deputado Régis de Oliveira – PSC/SP

Mobilizaçao nacional contra o PL 4548/98:
Disque-Câmara: 0800-619619 (ligação gratuita) ou envie um email para cidadao@camara.gov.br


São manifestações como esta que o PL 4548/98 defende.

quarta-feira, 22 de abril de 2009

Bazar da solidariedade contagia comunidade carente



De roupas, bolsas, calçados e bijuterias a CDs e artigos de decoração, teve de tudo um pouco no Bazar, promovido com o objetivo de arrecadar recursos para o movimento em prol da criação da Associação de Proteção à Vida - Aprov.

Na manhã de sábado do dia 18 de abril, um grupo de voluntárias realizou o Bazar da Solidariedade em frente à Igreja Nossa Senhora de Fátima no Mutirão, bairro da periferia do Crato, cidade no interior do Ceará.

Doados pelas próprias integrantes do grupo e por amigos simpatizantes da causa, os produtos variaram entre R$ 0,50 e R$ 10,00, agradando a clientela, formada principalmente por moradores do bairro, especialmente da comunidade Pantanal.

A recepção, então, não poderia ter sido melhor. Mulheres, homens e crianças de todas as idades compareceram e fizeram suas comprinhas. Mas, entre os visitantes, quem fez sucesso foram alguns cachorros que apareceram devidamente acompanhados por seus donos.

O Bazar da Solidariedade também foi um momento para informar as pessoas sobre o que é a posse responsável de animais domésticos e os cuidados necessários, como banho e vacinação. Além da divulgação do próprio Movimento Aprov.

O próximo bazar deve acontecer em maio. A idéia é que ele se torne uma atividade mensal. Local e dia serão definidos na próxima reunião do Movimento Aprov, marcada para a próxima sexta – dia 24 de abril – às 18h30 na Pró-Reitoria de Extensão da Urca (Universidade Regional do Cariri).


Cães fizeram sucesso
entre os visitantes
do Bazar da Solidariedade